" Ontem me peguei pensando em você, tem situações que não há como fugir, são momentos que um cheiro, uma musica, faz com que reflita e deseje que aquele tempo volte, não nego que teve dias que ficava na duvida; se gostava só de transar ou estava apaixonado, o que sei agora é que me sentia muito bem ao seu lado, não entendo o porque de não querer mais ficar comigo, já que passamos muitos anos juntos; fizemos tantos planos, como ter filhos, envelhecer juntos, hoje reconheço que você tomou a decisão certa, eu que era egoísta, só enxergava meu lado, sempre pensava em você como uma namorada ou amante, agora lhe considero como amiga, lhe desejo de todo coração onde estiver, que encontre o que procura, quando minha mente tenta lhe esquecer dou um jeito para que as recordações voltem, beijos de todo coração, pois tu conseguiste tirar o melhor de mim." Anônimo.
2 comentários:
Gosto muito de usar a Filosofia para interpretar algumas questões da vida.
E em apenas três palavras percebe-se claramente o eterno paradoxo em que se encontra a pessoa autora do post anônimo! Essas palavras seriam: amizade, amor e amor-próprio.
A AMIZADE (do latim “amicitia”, amizade, aliança) segundo a Filosofia é a inclinação ou sentimento recíproco entre duas pessoas, que não se funda numa atração sexual. Para Kant “a amizade (considerada em sua perfeição) é a união de duas pessoas ligadas por um amor e um respeito iguais e recíprocos.”
Já o AMOR (do latim “amor”, amor, afeição, vivo desejo) de acordo com a visão de Hegel “significa de maneira geral a consciência de minha unidade com o outro, embora eu não esteja isolado para mim, mas conquiste minha consciência somente enquanto renúncia a meu ser para-si e enquanto saber de minha unidade com o outro e do outro comigo.”
E o AMOR-PRÓPRIO no sentido arcaico é o amor em que se considera apenas a si próprio, de maneira egoísta; egoísmo. Como dizia Pascal “a natureza do amor-próprio e desse eu humano é não amar senão a si e não considerar senão a si.”
Nos nossos relacionamentos vivemos confundindo amizade, amor e amor-próprio. E essa confusão é natural uma vez que os limites entre elas são sobremaneira tênues e temos um amor-próprio “arcaico” (bem diferente do ‘Amor de si mesmo’) profundamente enraizado na nossa natureza humana.
Flor-de-lótus
Ao contrario do seu vicio o meu é o cigarro ^^ por isso naum sofro pensando em ngm ..
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